quarta-feira, 20 de junho de 2012

A OPORTUNIDADE PERDIDA

Nossa presidente perdeu a oportunidade da década para firmar uma posição com relação a questão ambiental do Brasil e do Brasil em relação ao resto do mundo.
Foi fraca, cedeu ao encanto de agradar a todos.
Pena.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

INDAIATUBA - Nuvens negras rondam seu futuro !

A pequena capacidade de raciocínio dos administradores passados e presente de Indaiatuba está comprometendo seriamente o futuro desta cidade.
Lhes falta visão arquitetônica que permita avaliar se suas intervenções não estão agravando de forma destrutiva a estrutura urbanística do município.
As últimas intervenções nas avenidas, transformando rotatórias em cruzamentos com semáforos vai contra as modernas soluções de engenharia de trânsito adotadas nas grandes e modernas cidades mundo a fora.
Não bastasse estas desastradas obras, o transito foi deixado por sua própria conta em meio a cavaletes e sinais duvidosos de trafego.
O descaso é criminoso.
Qualquer acidente, pequeno ou grande que ali acontecer será de responsabilidade do município e não do seu administrador imbecilóide.
Não bastasse este tipo de intervenção o que mais se faz são lombadas nas recem criadas avenidas e nas antigas como se este tipo de estupidez fosse a solução para a diminuição da velocidade do trânsito nas avenidas e ruas do município.
Quais os critérios adotados neste sentido ?
São respeitadas as leis estabelecidas no CONTRAN ?
Não ! Definitivamente NÃO !
Quanto ao status urbanístico da cidade o atual administrador parece que viveu a vida inteira em um bairro de uma cidade/indústria como qualquer das cidades satélite de São Paulo Capital onde como o passar do tempo as ruas foram sendo transformadas em verdadeiros corredores polonêses, sem espaço entre os prédios comerciais e residenciais.
E, pelo jeito, gostou tanto desta vida de favelado que resolveu transformar Indaiatuba em cidade satélite de São Paulo, também !
Mas, como não poderia deixar de ser é importante deixar registrado que Indaiatuba, com mais ou menos 240.000 habitantes, tem aproximadamente 30 % desta população sem água tratada ou saneamento básico !
Os loteamentos continuam a ser abertos com as bençãos e comissões em imóveis creditadas a esses e aqueles, bem sabidos por todos, sem que no entanto tenha o município capacidade de fornecer água e esgoto tratado sequer aos já constituidos núcleos habitacionais existentes....
É o fim !
E a Promotoria Pública, o que faz com relação a isto ????
Fica no ar esta pergunta !

sexta-feira, 1 de junho de 2012

A ÁGUA, PREFEITURA E ASSOCIAÇÕES

A Prefeitura de Indaiatuba lavou, literalmente, suas mãos em água....suja !
Está deixando mais uma vez boa parte de sua população perdida quando o assunto é saneamento básico e fornecimento de água potável.
Aos poucos vamos vendo que a população atingida por esta falta de serviço público imprescindível passa tranquilamente das 30.000 pessoas !
É um descaso desavergonhado do seu viperino prefeito.
Pior ainda são as associações de bairro que há muito, mancomunadas, com esta prefeitura não se mobilizam para auxiliar seus associados a sair deste imbróglio, armado com vistas a arrecadar dinheiro para empresas de vigaristas que estão a bater nas portas de suas residências, ameaçando inclusive com mandatos de segurança e outros instrumentos descabidos de coerção.
O cretino do Alkmin nada faz a respeito a não ser dar risadas com aquela cara de cadela que lambeu sabão !
Estamos nas mãos de quadrilheiros, sem dúvida !

quinta-feira, 31 de maio de 2012

A ÁGUA E O DIREITO A VIDA

Estamos em um mato sem cachorro !
O Estado, na pessoa do furtivo Alkmin, vem para cima do povo cobrando pelo uso da água...Disfarçadamente, subrepticiamente na forma de laudos de análise de água executados por empresas aliadas ao seu governicho.
Temos direito a vida.
Nada mais sagrado e que nos dá inclusive o direito a nos defender derradeiramente.
LEGÍTIMA DEFESA.
Se nos tivessem dado alternativa ao uso de poços !
Se o Poder Público Municipal, na figura de outro ser reptiliano, Rei Nogueira tivesse disponibilizado água a nossa população em sua totalidade !
N A D A !
Não temos alternativa a não ser nos defendermos e a nossa família.
Temos o direito a nos defender deste ataque a nossa sobrevivência
Temos o direito de defender o recurso natural que sustenta a nossa vida até a morte, inclusive !

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Eike Batista e Elizer, PREDADORES DO BRASIL


Hélio Fernandes... Após longa ausência, certamente motivada pelo
falecimento de dois filhos, ocorridos no ano passado, e do irmão,
Millor Fernandes, ocorrido no mês passado, o decano (92) dos jornalistas
brasileiros, nonagenário, finalmente volta a escrever e a nos brindar
com suas análises, sempre acuradas e calcada em fatos incontestáveis.

Por Hélio Fernandes - Publicado na Tribuna da Imprensa


Eike Batista: "Paguei meu imposto de renda com um cheque de 670
MILHÕES DE REAIS. Deve ser verdade. Mas de onde vem essa fortuna, que
segundo ele, é a maior do Brasil? Do pai, o melhor do Brasil?

Ninguém duvida, as dúvidas estão todas na sua vida, ou melhor, na vida
do pai, que montou sua herança, antes mesmo dele nascer. Ninguém tem
uma trilha (que gerou o trilhão) de irregularidades tão grande quando
Eliezer Batista. E em toda a minha vida profissional, nunca escrevi
tanto e tão vastamente sobre irregularidades, prejuízo ao Brasil,
ENRIQUECIMENTO COLOSSAL, quanto sobre Eliezer. E logicamente nem uma
vez de forma POSITIVA, sempre naturalmente NEGATIVA.

A partir do "Diário de Notícias" (1956/1962) e depois já na "Tribuna
da Imprensa", Eliezer era personagem quase diário.

O roubo das jazidas de manganês do Amapá, assunto exclusivo deste
repórter, ninguém participava, Eliezer era tão GENEROSO com os
jornalões, como foi depois com o filho. O Brasil era o maior produtor
de manganês do mundo. Como era de outros minérios, todos controlados
por ele, presidente eterno da Vale.

Eliezer devastou o Amapá, entregou todo o manganês aos americanos, a
"preços de banana" (royalties para o presidente dos EUA, Theodore
Roosevelt, que inventou essa expressão para identificar os países
debaixo do Rio Grande. Isso em 1902).

No Porto de Nova Iorque, os navios que vinham do Brasil com manganês,
atracavam lá longe para não provocar comentários. E este repórter dava
o número dos navios, os nomes, o total da carga, o miserável preço da
venda, EMPOBRECENDO o Brasil, ENRIQUECENDO os "compradores" e o grande
VENDEDOR (sem aspas) Eliezer.

Está tudo no arquivo da "Tribuna", fechada por necessidade de
silenciar o jornal que contava tudo. Os jornalões, servos, submissos e
subservientes, exaltavam as vendas destruidoras, elogiavam o PROGRESSO
DO AMAPÁ, por ordem deELIEZER e da VALE. Diziam: "O Amapá abre
estradas, constrói escolas e hospitais, os pobres estão muito mais
atendidos e alimentados".

Mistificavam a opinião pública, queriam convencer a todos, que
EXPLORAR AS RIQUEZAS do então Território, deixando os milhares de
pobres habitantes sem comer, sem morar, sem hospital e escola. Tudo
transitório, enquanto ESBURACAVAM todas as terras, EXTRAÍAM o manganês
e DOAVAM tudo aos trustes. (Como se chamavam, na época).

Gostaria de reproduzir tudo isso, a corrupção praticada pelo pai,
beneficiando e enriquecendo ele mesmo e acumulando para o filho
bem-aventurado. (Mas como o jornal está fechado, tenho que ESQUECER
essas matérias de 40 e 50 anos, mas a-t-u-a-l-i-z-a-d-í-s-s-i-m-a-s.
Quem nasce Batista se reproduz na riqueza de outro Batista. Só o
manganês não se reproduz, dá apenas uma safra).

Mas como Eliezer foi sempre muito PREVIDENTE, controlou todos os
minérios, que deixou para o filho, de "papel passado", ou então em
indicações DEBAIXODA TERRA. Mas com os mapas atualizados e do
conhecimento APENAS DO FILHO, A MAIOR FORTUNA DO BRASIL, ANTES MESMO
DE NASCER.

(O Brasil tem quase a totalidade da produção desses minérios, como
tinha do manganês, raríssimos. E como tem do NIOBIO, ainda mais raro e
IMPRESCINDÍVEL, 98 por cento de tudo o que existe no mundo).

Alternando de pai para filho, afinal onde termina Eliezer e começa o
Eike? O pai já completamente identificado, mesmo com presidente,
"DONO" da Vale, embora já carregasse como propriedade pessoal, a
ICOMI, fundada para concorrer com a própria Vale. Utilizando a ESTATAL
para produzir lucros PARTICULARES.

***

PS - O filho Eike nasceu rico e poderoso. Se descuidou, foi preso em
casa pela Polícia Federal. Seguiu a receita de Daniel Dantas, "só
tenho medo da Polícia, lá em cima, eu resolvo", resolveu. Ninguém sabe
onde está a conclusão do ato de prisão.

PS2 - Para o HOMEM MAIS RICO DO BRASIL SER PRESO, é necessário que a
acusação esteja fundamentada. ESTAVA. Mas as providências LÁ DE CIMA,
também ESTAVAM.

PS3 -  Eike "funda" empresas que provocam notícias e permitem a
concessão de favores. Nem é pelo lucro, e sim para exibição.

PS4 - Fora a herança "que meu pai me deixou", abriu ou comprou
restaurantes, hotéis, espalhou através dos amestrados, "estou
DESPOLUINDO a Lagoa Rodrigo de Freitas". Continua a mesma, ninguém
conhece a Lagoa como este repórter. Mas as pessoas acreditam na
DESPOLUIÇÃO. Ha!Ha!Ha! Não riam, é a tragédia da corrupção.

PS5 - É preciso que alguém obrigue Eike Batista a explicar como se
tornou O HOMEM MAIS RICO DO BRASIL. Acho que quem pode fazer isso é a
RECEITA FEDERAL.



O REI E O SANEAMENTO BÁSICO EM INDAIATUBA

A cidade de Indaiatuba se arvora o estatus de cidade modelo em saneamento básico e distribuição de água tratada.
Ledo engano.
Hoje, 10% de sua população, não são beneficiários deste serviço básico que é obrigação do Estado, como um todo fornecer (Gov. Federal, Estadual e Prefeituras Municipais).
No caso de Indaiatuba, existem bairros inteiros, de classe média alta, média média e média baixa, que estão a mercê de poços caipiras, artesianos e semiartesianos.
Principalmente os Bairros de Itaici, Mosteiro de Itaici, Recanto das Flores, Vale das Laranjeiras, Videiras, etc... Aproximadamente 20.000 pessoas que não se beneficiam com água tratada e esgoto, correndo sérios riscos de saúde, contaminando ainda o lençol freático da região por não ter qualquer opção de consumo de água tratada e descarte de esgoto.
O pior estava por vir e veio:
O Estado de São Paulo, na pessoa de seu governador, autorizou empresas a cobrar destes incautos pelo uso da água, obrigando ainda os possuidores de poços a fazerem análise, compulsória, de seus meios de abastecimento de água.
Ora, ninguém em sã consciência tem um poço caipira e consome sua água se não for por pura necessidade ou por falta de opção, que este Estado deveria lhe dar, e não dá.
Penaliza o cidadão, torna-o um fantoche de um sistema carcomido de maracutais, pilantragens e vigaríces.
Quanto a isso afirmo:
Prefeitos e Governadores que incentivam esta prática, como estes daqui desta região e deste estado são os grandes VIGARISTAS que se beneficiam desta barbaridade que é a falta de água e esgoto tratado.
Incito a todos que não deixem pessoas entrarem em suas propriedades para fazer qualquer tipo de fiscalização de poços caipira e outros, a título que for.
Vamos impedir esta barbaridade !
Fora Reinaldo e Alkmin.
Água e Esgoto tratado para nossos bairros !

segunda-feira, 28 de maio de 2012

LULALELÉ O ILUMINADO

Deus deve ter dito a ele ir urgente falar com Gilmar Mendes....
Olhem o que a ZH e outros tantos jornais publicaram....O cara é um animal....o Jojobin é outro sujera !!!!!!!!!!!
Julgamento do Mensalão28/05/2012 | 17h35
"Lula entrava várias vezes no assunto da CPI", revela Gilmar Mendes
Ministro do STF concedeu entrevista a ZH e falou sobre o encontro que teve com o ex-presidente
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"Lula entrava várias vezes no assunto da CPI", revela Gilmar Mendes Gil Ferreira/Divulgação
Nesta segunda, ministro do STF participa em Manaus de evento da Escola Superior da Magistratura Foto: Gil Ferreira / Divulgação
Adriana Irion

adriana.irion@zerohora.com.br

O ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Gilmar Mendes passou o dia tentando evitar falar da polêmica causada com a matéria da revista Veja na qual ele contou a pressão que sofreu do ex-presidente Lula para adiar o julgamento do mensalão.

Fervoroso defensor do julgamento, Mendes não queria polemizar com o ex-ministro Nelson Jobim, que depois da divulgação da matéria negou que a conversa tivesse sido no sentido de interferir no julgamento a ser feito pelo STF. O encontro entre Mendes e Lula ocorreu no escritório de Jobim, em 26 de abril, em Brasília.

Ao conceder entrevista a Zero Hora no começo da tarde, Mendes demonstrou preocupação com o atraso para o início do julgamento e disse que o Supremo está sofrendo pressão em um momento delicado, em que está fragilizado pela proximidade de aposentadoria de dois dos seus 11 membros.


Confira o que disse o ministro em entrevista por telefone:

Zero Hora — Quando o senhor foi ao encontro do ex-presidente Lula não imaginou que poderia sofrer pressão envolvendo o mensalão?

Ministro Gilmar Mendes — Não. Tratava-se de uma conversa normal e inicialmente foi, de repassar assuntos. E eu me sentia devedor porque há algum tempo tentara visitá-lo e não conseguia. Em relação a minha jurisprudência em matéria criminal, pode fazer levantamento. Ninguém precisa me pedir para ser cuidadoso. Eu sou um dos mais rigorosos com essa matéria no Supremo. Eu não admito populismo judicial.

ZH — Sua viagem a Berlim tem motivado uma série de boatos. O senhor encontrou o senador Demóstenes Torres lá?

Mendes — Nos encontramos em Praga, eu tinha compromisso acadêmico em Granada, está no site do Tribunal. No fundo, isto é uma rede de intrigas, de fofoca e as pessoas ficam se alimentando disso. É esse modelo de estado policial. Dá-se para a polícia um poder enorme, ficam vazando coisas que escutam e não fazem o dever elementar de casa.

ZH — O senhor acredita que os vazamentos são por parte da polícia, de quem investigou?

Mendes — Ou de quem tem domínio disso. E aí espíritos menos nobres ficam se aproveitando disso. Estamos vivendo no Supremo um momento delicado, nós estamos atrasados nesse julgamento do mensalão, podia já ter começado.

ZH — Esse atraso não passa para a população uma ideia de que as pressões sobre o Supremo estão funcionando?

Mendes — Pois é, tudo isso é delicado. Está acontecendo porque o processo ainda não foi colocado em pauta. E acontecendo num momento delicado pelo qual o tribunal está passando. Três dos componentes do tribunal são pessoas recém nomeadas. O presidente está com mandato para terminar em novembro. Dois ministros deixam o tribunal até o novembro. É momento de fragilidade da instituição.

ZH — Quem pressiona o Supremo está se aproveitando dessa fragilidade?

Mendes — Claro. E imaginou que pudesse misturar questões. Por outro lado não julgar isso agora significa passar para o ano que vem e trazer uma pressão enorme sobre os colegas que serão indicados. A questão é toda institucional. Como eu venho defendendo expressamente o julgamento o mais rápido possível é capaz que alguma mente tenha pensado: "vamos amedrontá-lo". E é capaz que o próprio presidente esteja sob pressão dessas pessoas.

ZH — O senhor não pensou em relatar o teor da conversa antes?

Mendes — Fui contando a  quem me procurava para contar alguma história. Eu só percebi que o fato era mais grave, porque além do episódio (do teor da conversa no encontro), depois, colegas de vocês (jornalistas), pessoas importantes em Brasília, vieram me falar que as notícias associavam meu nome a isso e que o próprio Lula estava fazendo isso.

ZH — Jornalistas disseram ao senhor que o Lula estava associando seu nome ao esquema Cachoeira?

Mendes — Isso. Alimentando isso.

ZH — E o que o senhor fez?

Mendes — Quando me contaram isso eu contei a elas (jornalistas) a conversa que tinha tido com ele (Lula).

ZH — Como foi essa conversa?

Mendes — Foi uma conversa repassando assuntos variados. Ele manifestou preocupação com a história do mensalão e eu disse da dificuldade do Tribunal de não julgar o mensalão este ano, porque vão sair dois, vão ter vários problemas dessa índole. Mas ele (Lula) entrava várias vezes no assunto da CPI, falando do controle, como não me diz respeito, não estou preocupado com a CPI.

ZH — Como ele demonstrou preocupação com o mensalão, o que falou?

Mendes — Lula falou que não era adequado julgar este ano, que haveria politização. E eu disse a ele que não tinha como não julgar este ano.

ZH— Ele disse que o José Dirceu está desesperado?

Mendes — Acho que fez comentário desse tipo.

ZH — Lula lhe ofereceu proteção na CPI?

Mendes — Quando a gente estava para finalizar, ele voltou ao assunto da CPMI e disse "que qualquer coisa que acontecesse, qualquer coisa, você me avisa", "qualquer coisa fala com a gente". Eu percebi que havia um tipo de insinuação. Eu disse: "Vou lhe dizer uma coisa, se o senhor está pensando que tenho algo a temer, o senhor está enganado, eu não tenho nada, minha relação com o Demóstenes era meramente institucional, como era com você". Aí ele levou um susto e disse: "e a viagem de Berlim." Percebi que tinha outras intenções naquilo.

ZH — O ex-ministro Nelson Jobim presenciou toda a conversa?

Mendes — Tanto é que quando se falou da história de Berlim e eu disse que ele (Lula) estava desinformado porque era uma rotina eu ir a Berlim, pois tenho filha lá, que não tinha nada de irregular, e citei até que o embaixador nos tinha recebido e tudo, o Jobim tentou ajudar, disse assim: "Não, o que ele está querendo dizer é que o Protógenes está querendo envolvê-lo na CPI." Eu disse: "O Protógenes está precisando é de proteção, ele está aparecendo como quem estivesse extorquindo o Cachoeira." Então, o Jobim sabe de tudo.

ZH — Jobim disse em entrevista a Zero Hora que Lula foi embora antes e o senhor ficou no escritório dele tratando de outros assuntos.

Mendes — Não, saímos juntos.

ZH — O senhor vê alternativa para tentar agilizar o julgamento do mensalão?

Mendes — O tribunal tem que fazer todo o esforço. No núcleo dessa politização está essa questão, esse retardo. É esse o quadro que se desenha. E esse é um tipo de método de partido clandestino.

ZH — Na conversa, Lula ele disse que falaria com outros ministros?

Mendes — Citou outros contatos. O que me pareceu heterodoxo foi o tipo de ênfase que ele está dando na CPI e a pretensão de tentar me envolver nisso.

ZH — O senhor acredita que possa existir gravação em que o senador Demóstenes e o Cachoeira conversam sobre o senhor, alguma coisa que esteja alimentando essa rede que tenta pressioná-lo?

Mendes — Bom, eu não posso saber do que existe. Só posso dizer o que sei e o que faço.